In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.
Informamos que o prazo para envio de trabalhos para o Urbicentros 2011 foi adiado para 10 de abril.
Nota: servidor da UFAL apresentou alguns problemas no suporte do Open Conference System e por esta razão, estamos fazendo a migração para o servidor da UFPB.
Assim, solicitamos, por gentileza, que efetuem suas submissões após 1o. de abril, quando o novo link do OCS estará disponível no site oficial do evento.
Construir, reconstruir, desconstruir: morte e vida dos centros urbanos
O valor histórico, arquitetônico e cultural de certas áreas vem influenciando as formas de intervenção na cidade, que muitas vezes passam a ser vistas como locais cristalizados e protegidos. Nas difundidas propostas de requalificação inseridas em discursos políticos de planejamento estratégico que primam pela espetacularização têm-se criado cenários turísticos e gentrificação. Diante dessa realidade, questiona-se se as revitalizações, reabilitações, reconstruções ou desconstruções têm realmente promovido a vida nos centros urbanos ou definitivamente apressado sua morte.
Por outro lado, a cidade é dinâmica, cria novas centralidades, sobrevive e regenera-se. Áreas consideradas opacas no sentido oposto ao destaque dado àquelas destacadas pelos holofotes do espetáculo, resistem como lócus da diversidade e de atividades populares, mostrando-se cada dia mais vivas.
Mas a destruição sucessiva dos centros urbanos também tem sido causada pela falta de políticas públicas que garantam o adequado uso e ocupação do solo, de maneira planejada, de forma a evitar as freqüentes catástrofes urbanas associadas às constantes alterações climáticas (como as sucessivas enchentes em diversos lugares do país). Faz-se, portanto, necessário repensar o que foi feito e o que se pretende, e como arquitetos, engenheiros, planejadores urbanos, em suas multidisciplinares atuações, devem responder à situação crítica em que as cidades chegaram ao início do novo milênio.
Entendendo as dinâmicas do espaço habitado a partir de suas especificidades históricas, identitárias, físicas (de construção ou modificação no sistema natural), bem com as formas de planejar e ordenar o crescimento, o Seminário Internacional Urbicentros II pretende receber trabalhos que discutam propostas e ações que garantam a vida aos centros urbanos, considerando também a importância da otimização dos recursos e aproveitamento do potencial energético.
Eixos temáticos
Cultura e identidade: Formas de percepção e apropriação dos Centros Urbanos; utilização dos valores culturais e patrimoniais; cartografias e corpografias urbanas; experiências culturais de desconstruções e reconstruções; projetos de educação patrimonial e outras ações efetivas que preservem e promovam a vitalidade dos Centros Urbanos.
Estrutura e sustentabilidade: Recursos técnicos para aplicação das políticas de proteção e revitalização na adequação dos Centros Urbanos às demandas sociais; garantia da vida e do conforto; adaptações e novas proposições que atendam questões da geografia, clima e eficiência energética.
Planejamento e gestão urbana: Discussão das políticas públicas e dos instrumentos de planejamento e regulação dos Centros Urbanos; o papel das administrações públicas e da iniciativa privada; participação popular; uso e reordenamento do solo nos Centros Urbanos (construção, reconstrução e desconstrução); mobilidade urbana.
Chamada de trabalhos completos
Os participantes deverão enviar os trabalhos até 10 de abril de 2011 no formato de artigo completo, seguindo o template disponível no site do evento, com limite de 1 MB e indicação do eixo temático. Cada participante poderá enviar quantos trabalhos desejar, individualmente ou em parceria, limitando a quatro o número máximo de autores por trabalho.
Outras informações urbicentros2011@gmail.com.